Bombinhas

História Município

Publicado em 22/08/2013 às 11:53 - Atualizado em 22/01/2015 às 11:42

Bombas nos anos 50

Primeiros Habitantes 

Muitas são as evidências de que os índios carijós pertencentes à nação tupi-guarani foram os primeiros a povoarem este litoral. Os sítios arqueológicos (sambaquis), descobertos em algumas praias e terrenos de igrejas de Bombinhas, como a de Zimbros e de Canto Grande não deixam dúvidas. Infelizmente escavações que nada tinham a ver com pesquisas, arruinaram alguns desses tesouros. Sambaquis foram destruídos pela ação inconseqüente de moradores, por projetos imobiliários, construções e aberturas de ruas para loteamento, comprometendo esse patrimônio histórico e arqueológico. 

Povoamento Açoriano na Região

Os primeiro colonizadores a chegarem em Santa Catarina foram os espanhóis. No ano de 1527, Sebastião Caboto, a serviço do rei da Espanha, atracou na enseada de Zimbros, batizando-a de São Sebastião. Grande parte da tripulação decidiu ficar no Brasil espalhando-se pelo litoral catarinense. E para comprovar a veracidade da terra descoberta, quatro nativos brasileiros foram levados como "troféus" para a Europa. 

 O governo português no intuito de garantir o seu domínio na nova colônia, decidiu enviar uma expedição em 1711, comandada por Manoel Gonçalves de Aguiar, que aportou na Enseada de Garoupas, nome dado à região de Porto Belo, com a finalidade de constatar as riquezas locais e a possibilidade de povoamento.

 Crises econômicas e terremotos nas ilhas dos Açores e da Madeira fizeram com que o Rei D. João V de Portugal, em 1735 apressa-se a colonização em nosso litoral e interior.

Como viviam os Novos Habitantes 

Os sítios arqueológicos localizados nas praias, provavelmente em função da sobrevivência através da pesca, embora também se dedicasse à plantação de mandioca. Os imigrantes, ao contrário, preferiram fixar-se nos morros, onde dedicavam-se principalmente à agricultura, o que promoveu a povoação em áreas do interior da península. Começaram as primeiras plantações de feijão, café, batata, cana de açúcar, mandioca, frutas e ervas medicinais, a maior parte para consumo próprio. 

O Comércio era feito à base de troca de mercadorias, com muita dificuldade. Eram necessárias longas caminhadas pelas picadas abertas através dos morros e tabuleiros, carregando pesados fardos sobre os ombros, não raras vezes até o vizinho povoado de Tijucas. O processo levava o dia inteiro, e no retorno ainda aproveitavam para recolher lenha.

Brasileiros descobrem Bombinhas 

Na década de 50, a beleza e a abundância da pesca despertaram a curiosidade de turistas, inicialmente dos municípios adjacentes, e posteriormente, de gaúchos e paranaenses. A partir da década de 70 verificou-se marcante aumento populacional, o que provocou profunda transformação na vida do balneário. 

A Emancipação 

O rápido crescimento populacional despertou na comunidade o sonho de liberdade. Em 1991, a Assembléia Legislativa aprovou uma resolução que autorizava o plebiscito, realizado no dia 15 de março de 1992, quando a emancipação foi aprovada por 1.454 cidadãos, contra 75 votos desfavoráveis. 

Em 30 de março de 1992, foi oficializado o Município de Bombinhas, pela Lei Estadual no 8.558, publicada no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, número 14.414 de 1º de abril de 1992, sendo eleito como primeiro prefeito, Manoel Marcílio dos Santos, popularmente conhecido como Maneca. 

O Desenvolvimento 

Em 1996, Bombinhas contabilizava 5.845 habitantes, ou seja, 166 pessoas por quilômetro quadrado. Já no ano de 2000 eram 8.700 habitantes, com 241 por quilômetro quadrado, confirmando um crescimento de mais de 10% em apenas quatro anos. Esse aumento colocava Bombinhas na quarta posição, entre as cidades que mais cresceram nesse período em Santa Catarina. 

A População flutuante é de 60 a 80 mil habitantes (alguns que dizem chegar a 200 mil), durante os meses de dezembro a março, quando a cidade é invadida por veranistas e turistas.

Em Bombinhas, a administração pública e comunidade vêm realizando um trabalho conjunto de conscientização, visando o crescimento ordenado e um planejamento para o desenvolvimento correto do turismo, sem comprometer a capacidade de suporte do município, a preservação da natureza privilegiada e a qualidade de vida dos habitantes e da população flutuante.

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